quarta-feira, 22 de junho de 2011

CONTINUAÇÃO: CAPÍTULO 20



ENCONTRO MARCADO






Em João 20:10, disse Jesus:






"Maria!"






Maria Madalena estava muito triste com a morte do Mestre Amado. O seu amor pelo Mestre muitas vezes demonstrado enquanto Ele estava presente, mais uma vez foi expresso quando vai ao túmulo ungir o seu corpo com aromas preparados para este fim.



Grande foi a surpresa ao constatar que o corpo de Jesus ali não estava e, movida pelo desespero, vai avisar a Pedro e João, os quais, ao terem constatado a veracidade do fato, saem de cena para que se consumasse o encontro marcado.



Maria Madalena ali continuou, chorando, talvez pensando em outra alternativa para ter o corpo do Mestre de volta. Questionada pelos seres celestiais, ela, embora atemorizada, ali permaneceu. Mais uma vez foi questionada; dessa feita, por Jesus. Embora ainda encoberto aos seus olhos, e sem se intimidar, ela diz estar disposta a resgatar o corpo do Mestre, virando-se para mais uma vez procurá-lo, quando de repente uma voz ressoa muito além dos seus ouvidos, penetrando no seu coração. Aquela voz já ouvida outras vezes, suave e singular, a chamar pelo seu nome: "Maria!"



Ali estava se cumprindo na vida de Maria Madalena a profecia de Isaías 43:1: "Não temas, eu te remi; chamei-te pelo nome; tu és meu".



Em fração de segundos, todo peso de tristeza, de desespero saiu, dando lugar a uma alegria indizível; um bálsamo de paz e esperança inundou o seu coração. Aquele chamado singular deveria ser correspondido de uma maneira toda especial. Assim, Maria respondeu à altura: "Mestre!"



Nessa invocação está incubida tudo que ela poderia expressar em palavras, se fosse possível, diante de tamanha emoção: " meu Senhor, meu Deus, meu Amo, eis-me aqui; estou pronta para te servir!"



E assim, ela provou em ato essa rendição, saindo ao encontro dos discípulos para cumprir a ordem do Mestre: "Vai e dizes aos meus irmãos...".






Rosana Assis



CONTINUAÇÃO CAPÍTULO 19




DE VOLTA PARA DEUS

Em João 19: 30, disse Jesus:

"Está consumado!"


Este foi o brado do Filho de Deus, que tomou forma de servo e foi obediente até a morte e morte de cruz. A partir daquela hora, a justiça de Deus estava satisfeita; a ira de Deus aplacada; ali estava o começo da nossa vitória, pois a sua morte favoreceu-nos o perdão de Deus, abrindo-nos a porta para a reconciliação, para a volta ao aprisco do Supremo Pastor; nunca mais forasteiros, nunca mais peregrinos sem pátria.



O Evangelho segundo Marcos nos informa que após esse brado de Jesus, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo (Mc 15:37-38). Desde então, voltamos para as festas solenes, para a congregação do Santo, para o Santíssimo Lugar. Estamos livres do opróbio do pecado (Sof. 3:18). O Justo nos justificou, recebendo o louvor do Pai (Sof. 3:17).



"Está consumado!". Agora tornamo-nos agradáveis a Deus, no Amado (Jesus); somos frutos do Seu trabalho penoso (a crucificação).


Diante de toda essa grandeza, essa sucessão de acontecimentos, o que nos resta é correspondermos a tão grande amor, vivendo em conformidade com a Sua Palavra, para o louvor da Sua Glória!




Rosana Assis

sábado, 18 de julho de 2009

CONTINUAÇÃO: CAPÍTULO 18





Em João 18:36 disse Jesus: "Meu reino não é deste mundo."







A ESPERANÇA DO REINO ETERNO


Muitas vezes somos questionados acerca da aparente inércia de Deus diante dos tristes acontecimentos do mundo: guerras, fomes, violências, injustiças etc. E as vezes esquecemos esta afirmação do Mestre: "O meu Reino não é deste mundo". Pois, embora Ele seja Senhor da Terra e do Céu, Satanás ainda tem direito legal concedido pelo próprio homem.



O apóstolo Paulo chegou a dizer, pelo Espírito, que o mundo jaz no malígno e que não ignorava os seus ardis.



Porém, temos motivos para nos alegrar no Senhor porque o Seu Reino está dentro de nós, pois para isto Ele Se manifestou: para destruir as obras do diabo nas nossas vidas e estabelecer o Seu governo de paz. E assim, através da pregação do evangelho, o Reino do Senhor Jesus tem vindo a muitos corações e este Reino vem com uma inefável esperança: a sua volta. Sim, Jesus prometeu voltar para implantar o Seu Reino de justiça e de amor (novo céu e nova terra) e nele não haverá dor, pranto, nem coisa alguma contaminável deste mundo mal.



Por isso, devemos ser pacientes até a volta do Senhor, pois, como disse o apóstolo, "as aflições deste tempo presente não dão para comparar com a glória que nos há de ser revelada." Ele venceu o mundo e nos fez mais que vencedores!






Rosana Assis















domingo, 12 de julho de 2009

CONTINUAÇÃO: CAPÍTULO 17


Em João 17:1, disse Jesus: "Pai, chegou a hora; glorifica a Teu Filho, para que o Filho Te glorifique."




A HORA DA CRUZ



Jesus viveu a hora de Deus desde o seu nascimento até a sua volta ao céu: o seu nascimento foi na plenitude dos tempos (Gal. 4:4); quando estava para manifestar-Se ao mundo através do seu ministério, esperou a hora de Deus para realizar o 1º milagre (João 2:4); quando foi aconselhado pelos seus irmãos a ser um populista, recusou a sugestão (João 7:6), pois Ele sabia que não eram os seus discursos que O tornaria popular, mas o seu ato de amor... e assim chegou a hora da cruz.

Muitos não entendiam, mas a cruz era o caminho da glorificação. Sem cruz não há glória!

Muitas vezes não entendemos o sofrimento e de uma maneira incoerente tentamos queimar etapas, desejando a glorificação sem passarmos pela cruz.

A cruz é símbolo de sofrimento, de renúncia, de humilhação, mas também é o caminho da glorificação (Sl 91:15).

O apóstolo Paulo chegou a dizer que há pessoas que são inimigas da cruz de Cristo (Fil. 3:18) e muitas vezes nos deparamos com crentes que "não aceitam" a hora da cruz; querem ser participantes da glória, mas não do sofrimento do Mestre.

Assim como Jesus, precisamos aceitar a hora de Deus (Ecl. 3), pois assim como Ele nos reservou a hora da cruz, também nos reservou a hora da glorificação aqui na terra em formas de vitória, até chegarmos no céu, onde seremos co-participantes da glória eterna do Senhor (I Pe 5:1), desfrutando da melhor hora a qual será transformada em eternidade.


Rosana Assis

CONTINUAÇÃO: CAPÍTULO 16



Em João 16:33, disse Jesus: "Eu vos disse essas coisas para que em mim tenhais paz. No mundo, tereis aflições (tribulações), mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo!".
ALEGRAI-VOS NA ESPERANÇA!

Durante a sua conversa com os seus discípulos, o Mestre amado os preparou para enfrentar as adversidades da vida, explicando-os que a vitória já era um fato consumado, porém ela tem o seu dia determinado para se manifestar, fazendo-se necessário ter bom ânimo e aguardar em paz o kairós (tempo exato) do Senhor.

É justamente o comportamento do cristão no intervalo de tempo entre as tribulações e a vitória que vai determinar sua relação com Deus rumo à maturidade cristã.
É impossível passarmos por esta vida, neste mundo tenebroso, sem enfrentarmos adversidades e para estes dias o Senhor Jesus preparou os seus discípulos: "tenham bom ânimo!". E este ânimo vem das palavras seguintes: "eu venci o mundo".
O apóstolo Paulo nas suas cartas despertava os irmãos a se alegrarem no Senhor (Fil. 3:1; I Tess. 5:16). E essa alegria gera a paz que excede todo entendimento (Fil. 4:7); a confiança no impossível (Heb. 11:19); o descanso na tormenta, elevando-nos de fé em fé, de glória em glória.

Não estamos imunes das lutas, das tristezas, das aflições, das decepções, das lágrimas (II Cor. 4:8 e 9), mas nada deste mundo deve tirar o nosso ânimo, apagar a nossa alegria, porque nada pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor, o qual está em nós e nos trouxe a esperança da glória (Col. 1:27).
Rosana Assis

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

CONTINUAÇÃO: CAPÍTULO 15


Em João 15:15, disse Jesus: "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu Senhor faz; mas vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai".



CHAMADOS À INTIMIDADE



Neste capítulo está registrado uma das últimas conversas de Jesus com os seus discípulos, onde Ele dá ênfase à importância da permanência nele, revelando os 3 estágios da vida cristã. O 1º diz respeito à salvação (vós já estais limpos pela Palavra. v. 3). No 1º estágio, temos Jesus como Salvador, aquele que perdoou os nossos pecados, nos limpou, nos gerou de uma nova semente que consequentemente nos leva a produzir frutos que glorificam ao Pai, elevando-nos ao 2º estágio: o de servos. Neste estágio, passamos a experimentar Jesus como Senhor; desejamos muito serví-lo como desejava Marta (Lc 10:40) e muitas vezes colocamos o serviço em 1º lugar. Este estágio, como os demais, é importante, mas às vezes caímos no erro de amarmos mais a obra do que o Senhor da obra, praticando boas ações segundo a carne (palha, feno) esquecendo-nos que é necessário permanecer nele, pois sem Ele nada podemos fazer (v. 4; I Cor 15:58).

Porém, avançar para o 3º estágio é preciso (já não vos chamo servos... mas amigos...). É quando passamos a ter Jesus como Amigo. Este é o estágio mais desejado... é quando passamos a desfrutar da Sua intimidade como Davi (os segredos do Senhor é para aqueles que O buscam - Sl 25:14); como Maria que escolheu a melhor parte sentada aos Seus pés.

Ser amigo de Jesus é compartilhar dos Seus sonhos, dos Seus projetos; é desejar estar sempre com Ele, ouvindo o Seu coração, admirando-O, amando-O, compartilhando com Ele os anseios, dependendo dos Seus conselhos.

Enfim, ser amigo de Cristo é o grau mais elevado da comunhão que podemos desfrutar ainda neste corpo mortal!



Rosana Assis

CONTINUAÇÃO: CAPÍTULO 14




Em João 14:15, disse Jesus: "Se me amardes, observareis os meus mandamentos".




A VERDADEIRA OBEDIÊNCIA É FRUTO DO AMOR





Neste texto, Jesus deixa claro que nós não obedecemos ao Senhor para sermos amados por Ele, mas o fato de O amarmos, resulta em obediência, submissão, rendição.


A promessa de Deus no Velho Testamento é que Ele tiraria o nosso coração de pedra e nos daria um coração de carne; a promessa ainda falava acerca da Palavra que o Senhor a escreveria em nosso coração (Hb 8:10); da semente incorruptível (I Pe 1:23) que nos regenerou da nossa vã maneira de viver, da vaidade que sempre nos frustrava na tentativa de preencher o vazio do coração.


Durante a regeneração, Deus derramou amor em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rom 5:5) e o resultado deste amor é manifesto em frutos de obediência. O apóstolo João, que foi alvo deste amor, escreveu que os mandamentos do Senhor não são pesados (I Jo 5:3); o apóstolo Paulo disse que o amor de Deus o constrangia a obedecê-lo (I Cor 5:14).


Concluímos que somente o novo nascimento pode produzir no homem o fruto do amor que se manifesta em frutos de obediência (Gl 5:22).






Rosana Assis